Sehal renova Convenção Coletiva de Trabalho para empresas de São Bernardo, Diadema e Rio Grande da Serra

  • Acordo foi definido com sindicato representante dos trabalhadores e vai vigorar durante um ano
  • Entre os principais itens está o reajuste salarial de 11%

O Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) fechou o acordo da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) definindo, assim, a renovação das regras para as empresas de São Bernardo, Diadema e Rio Grande da Serra, que vão vigorar durante um ano, até outubro do ano que vem. A data-base da categoria é 1º de outubro.

As negociações foram encerradas com a assinatura do documento pelos presidentes do Sehal, Beto Moreira, e do Sindehot-SBC (Sindicato dos Empregados no Comércio de Hotéis e Similares de São Bernardo e Região), Luiz Parente Dias, que ocorreu na manhã de sexta-feira (10), na sede do sindicato patronal, em Santo André.

Entre os principais itens do acordo está a definição do índice de correção dos salários para os empregados das empresas nessas cidades. Ficou estabelecido o reajuste de 11%, acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado no período de outubro de 2020 a setembro de 2021, que foi de 10,78%.

Em duas vezes – Para amenizar as dificuldades enfrentadas pelos empresários, o reajuste será aplicado em duas etapas, sendo 6% retroativo a 01 de outubro sobre os salários de 30 de setembro. E a partir de fevereiro de 2022 será um percentual complementar, calculados sobre os salários de 30 de setembro de 2021, o que totalizará 11% de reajuste.

“É importante salientar que o INPC acumulado está alto devido à inflação. Por isso, o percentual concedido visa corrigir a inflação acumulada no último ano”, explica a advogada do Sehal, Denize Tonelotto.

A convenção coletiva visou apenas renovar as cláusulas econômicas, que tratam de reajuste salarial, vale-alimentação, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), entre outras que tenham conteúdo econômico, e que são revisadas anualmente. Já as cláusulas sociais são válidas por dois anos e vigoram até 30 de setembro de 2022.

Participação – As bases da renovação do acordo foram realizadas pelos advogados do Sehal, Denize Tonelotto e João Manoel Pinto Neto durante assembleias dirigidas pelo presidente da entidade, Beto Moreira.

“Ficamos satisfeitos com a negociação. Não temos como atender a pauta reivindicada porque vivemos tempos muito difíceis”, explicou João Manoel Pinto Neto.

Denize Tonelotto comentou que a renovação dessa convenção contou com a participação de um significativo número de empresários para votar e acompanhar tudo que foi acordado entre as entidades. “Além de tudo, a convenção coletiva oferece segurança jurídica para as empresas com regras especificas para a cidade e estabelecimentos”, afirmou.

O presidente do Sehal, Beto Moreira, reforça a importância da participação dos empresários nas assembleias. “Na atual gestão vivemos tempos de crise e o entendimento entre as partes é fundamental para a retomada e continuidade dos negócios, que geram emprego, renda e contribuem com o desenvolvimento local”, explica Beto.

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