Restaurante vegano, tendência e opção no Grande ABC

Para o Sehal, gastronomia da Região é farta e oferece variedade para todos os paladares

Um estilo de vida, uma tendência ou uma causa? Pode ser qualquer uma das opções ou tudo ao mesmo tempo. O centro da questão são os restaurantes veganos, que surgem também como escolha ou curiosidade para quem não conhece. O fato é que os estabelecimentos vêm sendo cada vez mais frequentados, segundo os empresários do segmento.

O veganismo é uma característica de pessoas que não consomem nada de origem animal, laticínios e ovos. Elas também não usam produtos que provocam a exploração animal, como roupas, materiais de higiene ou cosméticos. Diferentemente dos vegetarianos, que também não comem carne, mas se alimentam com ovos e laticínios e não evitam produtos ou acessórios oriundos de matéria-prima animal.

De acordo com o Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), a Região oferece farta gastronomia para diferentes gostos, preços e paladares.

“O consumo nos bares e restaurantes do Grande ABC merece o prestígio dos seus moradores. Ao longo dos anos, a diversidade de opções foi aumentando. Aqui, a enormidade de pratos variados, típicos de diversos países e de outras regiões brasileiras, atende aos paladares mais sofisticados até os que apreciam a comida simples e caseira, que cativa pela originalidade. Sem falar naqueles que atendem um público específico como os veganos, vegetarianos e celíacos, que contam com uma clientela cativa. Apoiamos e representamos todos os tipos de estabelecimento, independente da sua vocação”, explica Beto Moreira, presidente do Sehal.

Prazer à mesa – Para os empresários, ser dono de estabelecimento vegano vai além de oferecer uma alimentação sem proteína animal, saudável e saborosa, é também uma filosofia de vida, atrai simpatizantes e cria adeptos.

O Morrones, restaurante vegano na Rua Continental, em São Bernardo, foi inaugurado em abril de 2020, no início da pandemia da covid-19. O local oferece também cardápio para pessoas alérgicas e intolerantes à lactose.  No início, a opção foi atender pelo sistema delivery. Porém, a história da sócia-proprietária com comida vegana, Isabela Nascimento Souza, tem sete anos. Ela toca o restaurante com o marido Diego Soares da Fontoura Caldas.

“Antes do estabelecimento físico, tínhamos um food truck e fazíamos feiras e eventos, somos adeptos e acreditamos no ativismo pela causa animal. Dificilmente, alguém que não é vegano vai ter sucesso fazendo comida vegana. Estamos em um meio em que o consumo vem carregado de conceitos e cuidados e a causa animal é o alicerce de todo estabelecimento desse tipo”, considera a empresária.

No Morrones, o carro chefe são os hambúrgueres, mas há porções de salgadinhos e sorvetes. “Tudo feito na nossa cozinha. São receitas autorais, desenvolvidas por nós”, garante.

Mercado – A concorrência menor em relação ao número de outros estabelecimentos nem sempre é sinônimo de margem de lucro maior. Também não diminui o preço do prato, o fato de o cardápio não utilizar carne e serem feitos à base de verduras, legumes, frutas e cereais.

“O valor da comida, vegana ou não, depende do que você entrega para os seus clientes. Em geral, os custos dos itens e da produção podem ser semelhantes para qualquer tipo de estabelecimento. Usamos produtos de qualidade e a preparação é trabalhosa, há receitas que levam até dois dias para ficarem prontas. O consumidor é exigente, quer receber o que comprou e quando falamos que o steak é de shimeji, nós garantimos, sem enrolação”, afirma Isabela.

Ao contrário, a empresária defende que, atualmente, o veganismo está se tornando uma tendência e existe muito mais concorrência por serem comidas naturais, leves e saudáveis.

“Isso é uma vantagem porque quanto mais cresce o mercado vegano, morrem menos animais e ganhamos mais visibilidade. Em geral, nossos clientes são veganos, recebemos muitas famílias e pessoas que querem conhecer o estilo. Mas acredito que o crédito pela fidelidade é pela variedade e preço justo, sem abrir mão da qualidade”, aposta.

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