Estabelecimentos buscam estratégias para o Dia da Pizza

Empresários do setor reclamam dos aumentos nos insumos e que a margem de lucro está baixa

O Dia da Pizza neste ano, no domingo (10), tem pouco a comemorar. A alta da inflação, aumento dos insumos e até a falta de produto estão dando dor de cabeça para os donos de pizzarias. As promoções para movimentar os restaurantes já não são as principais estratégias previstas na data. A saída será atrair o consumidor com o foco no produto, já que a famosa redonda é um dos cardápios preferidos entre a maioria dos brasileiros.

Tradicionalmente, a data marca as casas especializadas, que promovem descontos, criam cupons e outras campanhas para reforçar a importância do dia e, principalmente, atrair clientes e aumentar o faturamento. Apesar de essa não ser a principal ação neste ano, o setor vai garantir o atendimento, o produto e qualidade para os amantes da pizza.

Fábio Damas, diretor do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), e dono da Pizzamania, de São Caetano, disse que os empresários já não estão conseguindo mais segurar os custos.

Apesar de tudo, os empresários buscam alternativas para a data como oferecer um cupom para ser usado nos dias de menor movimento na semana.

“Tudo sobe a toda semana”, reforça Damas. O preço do quilo da muçarela que estava R$ 37,00 em junho, agora em julho está a R$ 53,80, segundo ele.

A pizza de muçarela que sempre foi considerada uma das mais baratas já perdeu esse posto. “Não é das que dá mais lucro, ao contrário, os custos são altos. Portuguesa ou calabresa são mais rentáveis. Procuramos alternativas; o ano tá difícil e, além de tudo, o consumidor está sem dinheiro”, comentou. Também pressionam o preço do cardápio, o tomate, a farinha e o leite, conforme ele lembra.

Mais caras – Não só no Brasil, o preço da pizza disparou em todo o mundo. Estudo realizado pelo HelloSafe Brasil mapeou 54 países e trouxe o Brasil na 35ª posição para o preço da pizza de marguerita, estimada em R$ 45,00. “A pesquisa é recente, mas se fosse hoje, o Brasil subiria nesse ranking porque a inflação, os insumos já tiveram aumento”, considerou Damas.

Enquanto China (R$141,34); Suíça (R$120,84) e Catar (R$100,61) detém as mais caras, o top 3 mais baratas ficaram com a África do Sul (R$ 22,49), Paquistão (R$ 22,97) e Honduras (R$ 24,53).

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