Aplicativos de comida mudam hábito do consumidor e do mercado, alerta Sehal

Ferramentas estão disponíveis para pequenos negócios ao lado de grandes redes, segundo especialistas

O tradicional pedido por telefone é um velho conhecido dos fãs de delivery, mas deixou de ser a opção favorita dos clientes há algum tempo. Em época de smartphone, a tendência são aplicativos de celular para pedir comida. Portanto, quem tem um restaurante, uma pizzaria, um bar e ainda não faz entregas pode estar perdendo clientes e dinheiro.

“Trouxemos o assunto para ser debatido na casa pelo grande envolvimento e interesse que desperta no setor gastronômico, que precisa cada vez mais se adaptar à nova realidade”, disse Beto Moreira, presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC).

A publicitária Sharon Frizão e o consultor Klever Oliveira, da D’Zuca, destacaram para um público atento no Sehal, na noite de quarta-feira, (4), que a nova ferramenta oferecida pelos aplicativos traz oportunidade para os estabelecimentos de pequeno porte se manterem no mercado.

O boom do mercado delivery ocorreu com a vinda do ifood em 2011, uma das maiores plataformas de pedidos, com cerca de 6,5 milhões de solicitações. As grandes plataformas moldaram o mercado, impulsionadas por players como Mc Donalds, Burguer King, entre outros.

“A principal vantagem para os pequenos estabelecimentos é poder se apresentar lado a lado com as grandes empresas e mostrar seu produto e serviço de uma forma que antes era impossível”, explicou Sharon.

A publicitária ressaltou que a inovação com os aplicativos transformou o mercado. O perfil do consumidor é de público jovem, pessoas que moram sozinhas e profissionais que não dispõem de tempo livre. “É uma comodidade para o cliente mais imediatista, que consegue comprar rapidamente, que vê a comida e sabe quando vai chegar”, acrescentou.

O consultor Klever Oliveira alertou que o mercado tem um gigante potencial de crescimento. “Porém é um mercado sem barreiras que abre espaço para pequenas empresas. Qualquer empresa de alimentação com CNPJ pode entrar”, disse.

Para saber se vale a pena o tipo de investimento é necessário planejamento, estratégias e avaliações como a estrutura da empresa, sua área de atuação, perfil do público, do produto ou cardápio, encargos, despesas com embalagem, criar combos, parcerias vantajosas e, principalmente, uma boa foto que faz a diferença. “A conta tem que fechar”, adiantou Sharon.

Dark Kitchens – Outro destaque da palestra foram as chamadas cozinhas fantasmas, que também estão ganhando cada vez mais o mercado. O formato surgiu com a popularização dos aplicativos e que só existem com apps de comida e não são mais abertas para o cliente em espaço físico. “São restaurantes virtuais que só existem no mundo digital, não há loja, nem fachada”, explicou Sharon.

Para o presidente do Sehal, Beto Moreia, a modalidade não tem mais volta. “É um novo mercado e que está se tornando um investimento atrativo em relação ao custo em se abrir uma loja física tradicional. É preciso apenas uma cozinha, um cozinheiro, um produto e um contrato com um aplicativo”, explicou.

Redes sociais – investir em mídias sociais também foram consideradas estratégias para ganhar visibilidade, aproximação com o cliente e impulsionar vendas. Outro ponto importante é ter um site. “Em tempos de rede social pode parecer pouco necessário, porém, é a principal forma de fortalecer a marca, mostra sua empresa aberta ao cliente 24h, e possibilita conhecer melhor seu público, e no fim, acaba sendo um aliado das redes sociais”, explicou Leandro Jardim, do Grupo Seja, agência de comunicação e editora. As dicas também são responder os comentários, utilizar hashtag de cidade, nome do estabelecimento e palavras chave relacionadas ao negócio.

Sobre o Sehal

Fundado em 12 de julho de 1943, o sindicato é uma entidade sem fins lucrativos e tem como objetivo apoiar os empresários reciclando conhecimento em várias áreas. Representa cerca de oito mil estabelecimentos na Região do Grande ABC.

Paulista. Fornece apoio com profissionais renomados nas áreas jurídicas, sanitária, organizacional, parceria com escolas e faculdades, além de lutar pela simplificação da burocracia nos âmbitos municipal, estadual e federal com redução dos impostos e ainda contribuir para a qualificação dos empresários e trabalhadores.

Oferece ainda cursos gratuitos ou com condições especiais para associados e ministrados por professores altamente qualificados, em salas de aula equipadas com data show, cozinha completa com utensílios e insumos para as aulas práticas. É também considerado um dos sindicatos patronais mais atuantes do Brasil em razão das diversas conquistas e expansão no número de associados.

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Março/ 2020

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