Sindicato que representa os motoboys se recusa a assinar convenção coletiva
O Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) orienta que as empresas que têm motoboys em seu quadro de funcionários a aplicar a antecipação salarial com base no INPC (índice que mede a inflação) acumulado do período de 3,94% (fevereiro 2019). Aliado a essa medida, fazer também um lançamento no holerite de pagamento à parte como ‘antecipação de dissídio’.
O comunicado, que começou a ser enviado em julho, ocorreu em função de a convenção coletiva entre o Sehal e o Sindimoto ABC e Região (o sindicato dos motoboys que abrange as sete cidades do ABC, Suzano e Mogi das Cruzes) não ter sido fechado, apesar das várias tentativas do sindicato patronal. A data-base da categoria é 1º de fevereiro.
Desde essa data foram realizadas mais de cinco reuniões, mas o Sindimoto está irredutível. O encontro mais recente ocorreu em agosto e a convenção coletiva, que estabelece as condições de trabalho e reajuste dos salários da categoria, não foi assinada.
“Estamos sugerindo a antecipação de reajuste para as empresas evitarem maiores problemas. Eles (representantes do Sindimoto) estão colocando condições que oneram e inviabilizam a folha de pagamento das empresas”, explica o presidente do Sehal. Roberto Moreira.
Para o dirigente há falta de bom senso por parte do outro sindicato porque a ausência de acordo prejudica os trabalhadores. “Não podemos, como dirigentes sindicais, sermos aventureiros e nem colocar a categoria a perder. Precisamos ter a consciência disso”, reforçou o presidente do Sehal.
O sindicato orienta ainda as empresas a procurarem o Sehal, caso tenham alguma dúvida. A instituição dispõe de ampla assessoria jurídica capaz de esclarecer e orientar sobre o procedimento correto para evitar qualquer tipo de problema. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone 4994-2866 ou pelo e-mail: sehal@ac29046-06812.agiuscloud.net