Associação é braço social do Sehal e representa setor de hotelaria, gastronomia, turismo e lazer
A região do Grande ABC ganhou uma nova representação regional para o setor do turismo. Paulo Tinoco, professor universitário, empresário do ramo de turismo e com larga experiência nos setores público e privado, assume a Secretaria Geral da Aethal (Associação das Empresas de Turismo, Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), que tem como presidente Beto Moreira.
A Aethal, inicialmente criada como braço social do Sehal, ganha mais uma função: a de discutir políticas públicas sobre o setor de turismo na Região.
“É importante despertar o interesse do turista para as nossas atratividades, a diversidade da gastronomia, a cultura e o lazer”, explica Beto Moreira.
O professor Paulo Tinoco, que atua no setor de turismo há 35 anos, assume o cargo para desenvolver ações, ser o interlocutor junto a órgãos públicos e privados, bem como reforçar o segmento como impulsionador da economia local.
“A nossa primeira proposta será definir um trabalho em conjunto com o poder público, privado, o acadêmico e a Embratur, buscar o diálogo e nos colocar à disposição. Podemos mostrar que somos uma equipe experiente, formada por pessoas que têm conhecimento e tradição nessa área. Com isso, podemos, juntos, buscar melhorias e trazer soluções”, destaca Tinoco.
De acordo com ele, o turismo na Região ficou relegado a segundo plano durante muito tempo. Mas há grande potencial a ser explorado e belos cenários naturais como a Represa Billings, o Riacho Grande e Paranapiacaba, além das áreas gastronômica e hoteleira. “Apesar da crise enfrentada pelos bares e restaurantes tivemos investimentos em novos estabelecimentos na Região. No Bairro Jardim, em Santo André, por exemplo, temos novas casas e até frequentadores estrangeiros”, comenta Tinoco.
A expansão hoteleira também é uma realidade na Região, segundo ele. “Só em Santo André, nos últimos 10 anos, tivemos a instalação de quatro novos empreendimentos da cadeia hoteleira, uma visível identificação com a prosperidade do mercado, em especial de negócios. Muitos executivos vêm para a nossa Região e movimentam outros setores, como entretenimento e alimentação, além do de hospedagem”, explicou.
De uma forma geral, Tinoco explica que é preciso pensar o turismo como receptivo e não só exportativo, aquele que vende viagens. “Se a pessoa vem nos prestigiar de uma cidade próxima, ela também pode ser um turista, portanto, gerando o desenvolvimento da economia regional. E não, necessariamente, aquela que fez um grande deslocamento”, finalizou.
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