Especializado em peixes e frutos do mar, o Restaurante Garoupa prevê aumento no movimento de 25% no domingo de Páscoa
O aumento do consumo de pescados pelas famílias brasileiras tem impulsionado o movimento nos bares e restaurantes do Grande ABC, especialmente no período da Páscoa — comemorada neste ano no domingo, 20 de abril. A análise é do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), que aponta uma tendência de crescimento acima da média nacional na Região.
Segundo Beto Moreira, presidente do Sehal, a expectativa é que o consumo local ultrapasse os índices registrados nacionalmente. Dados da pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo, indicam que, em 2024, os brasileiros gastaram mais de R$ 10,6 bilhões com pescados frescos — um aumento de 7,5% em relação a 2023, quando o valor foi de aproximadamente R$ 9,9 bilhões.
“Esse crescimento se reflete diretamente nas vendas dos restaurantes, especialmente em feriados como a Páscoa, quando a procura é significativamente maior”, explica Moreira.
A melhor sexta-feira de todo o ano
Especializado em peixes e frutos do mar, o Restaurante, Garoupa de Santo André, tem boa expectativa para esta época, com previsão de intenso movimento na sexta-feira santa, devido à tradição católica de evitar o consumo de carne vermelha.
“Neste dia, deve passar pela casa cerca de 700 pessoas, especialmente na hora do almoço, além da grande demanda pelo delivery. Esta sexta-feira é o dia de maior movimento do ano todo”, disse o sócio proprietário, Eduardo Kayo.
Já no domingo de Páscoa, a expectativa é aumentar o atendimento em 25% em relação a um domingo comum, segundo o empresário. “No meio dessas duas datas especiais tem o sábado de aleluia, onde historicamente o nosso movimento cai bastante. Para tentar atrair mais clientes, fazemos o nosso tradicional rodízio de peixes e frutos do mar que servimos de terça a sexta-feira no almoço. É o único sábado do ano que adotamos essa prática com o objetivo de alavancar as vendas”, ressalta.
Outras modalidades de vendas
Beto Moreira destaca ainda o surgimento de novas modalidades de comercialização de pescados na Região.
“Estamos observando o aparecimento de pequenos pontos de venda de produtos congelados, que funcionam como centros de distribuição para os restaurantes”, afirma.
Moreira também vê grande potencial de expansão para o setor, considerando a extensão do litoral brasileiro. “Com mais de oito mil quilômetros de costa, o Brasil tem uma das maiores faixas litorâneas do mundo. Ainda há muito a ser explorado, tanto em águas salgadas quanto doces”, finaliza.
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