Sehal orienta empresários do setor a adotar medidas contra riscos de bebidas adulteradas

Departamento Jurídico do sindicato patronal reforça medidas de segurança e proteção legal para preservar consumidores e empresas do setor

O Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), por meio de seu Departamento Jurídico, publicou uma nota orientativa aos estabelecimentos do setor — bares, restaurantes, hotéis e casas de eventos — diante dos recentes episódios de intoxicação e mortes causados por bebidas adulteradas com metanol.

Segundo o presidente do Sehal, Beto Moreira, as medidas visam proteger os consumidores e resguardar juridicamente as empresas, evitando autuações, ações judiciais e danos à imagem.

Riscos jurídicos

O consumo de bebidas adulteradas pode gerar responsabilidade civil, administrativa e criminal aos estabelecimentos. O sindicato reforça que:

Em eventos e festas, os empresários têm respaldo jurídico para impedir a entrada de bebidas externas, prevenindo corresponsabilidade por danos.

A omissão diante da venda clandestina nas imediações pode ser interpretada como conivência.

Orientações jurídicas e preventivas

O Sehal recomenda que os empresários adotem práticas de controle e prevenção, tais como:

Comprar bebidas exclusivamente de distribuidores oficiais, sempre com nota fiscal.

Manter registro de compras, lotes e datas de entrada em estoque.

Orientar equipes para verificar lacres, rótulos e embalagens, recusando produtos suspeitos.

Incluir em contratos de eventos cláusula que proíba bebidas externas.

Destruir garrafas e rótulos após o consumo, para evitar reaproveitamento criminoso.

Efetuar descarte de embalagens de forma segura e fora do estabelecimento.

Denunciar imediatamente às autoridades competentes qualquer suspeita de comércio ilegal, Polícia Militar (190), Polícia Civil ou Vigilância Sanitária.

Em caso de suspeita interna, isolar o produto, suspender a venda e comunicar as autoridades, registrando todas as ações tomadas (data, horário, descrição, destino e autoridades contatadas).

Compromisso com a segurança

“As medidas preservam vidas, dão segurança ao empresário e demonstram compromisso com a sociedade”, destacou Beto Moreira, presidente do Sehal.

As orientações estão alinhadas às diretrizes do Governo Federal, que reforçam a importância da compra em fornecedores regulares, do descarte seguro e da denúncia de comércio clandestino.

O Departamento Jurídico do Sehal permanece à disposição para esclarecer dúvidas e apoiar os estabelecimentos associados.

Segundo os advogados do sindicato, a omissão do estabelecimento pode gerar responsabilidade civil, administrativa e até criminal.

“Estamos orientando os estabelecimentos a adotar protocolos internos de segurança. A saúde do consumidor precisa estar em primeiro lugar e, paralelamente, é dever do setor se proteger contra responsabilizações”, afirma a advogada Dra. Denize Tonelotto.

Para Dr. João Manoel Pinto Neto, também do Jurídico, o descarte inadequado de garrafas e o silêncio diante de venda clandestina podem colocar em risco não só o cliente, mas a própria empresa

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